O enfrentamento das iniquidades raciais requer, também, uma leitura psicossocial dos determinantes das desigualdades, e a categoria de psicólogos(as) brasileiros(as) não poderia ficar alheia às políticas públicas de promoção da igualdade racial. Assim, a realização do I Encontro Nacional de Psicólogos(as) Negros(as) e Pesquisadores sobre Relações Interraciais e Subjetividade no Brasil – I PSINEP - constituiu-se importante marco para a saúde coletiva. Ocorrido de 13 a 15 de outubro de 2010, no Instituto de Psicologia da USP, em São Paulo, contou com aproximadamente 200 participantes de 14 estados brasileiros (Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo), e também com participantes de Angola e Estados Unidos. Com transmissão ao vivo, registramos 459, 447 e 491 acessos, respectivamente, no 1º, 2º e 3º dias do Encontro.

Desejado e sonhado há décadas, a organização oficial do I PSINEP teve início em 2008, sob a responsabilidade de um grupo de psicólogos(as), pesquisadores (as) da temática racial e ativistas de organizações do movimento social brasileiro. Foram realizados seis encontros preparatórios em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Salvador, Brasília e São Paulo, totalizando 400 participantes - sendo que em Brasília e São Paulo houve transmissão ao vivo - registrando-se aproximadamente 300 acessos em cada um. Rompemos com as ideias superficiais na Psicologia sobre as relações raciais no Brasil. Reafirmamos nossas lutas, nossos valores, nossos princípios, em especial aquele presente no código de ética da categoria: “... o psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando critica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural

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